terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Resenhando: Assassinato no Expresso do Oriente



    Olá! É hora de resenha! :)

    Viajando no luxuoso trem Expresso do Oriente, nosso querido Hercule Poirot é abordado por  Ratchett, um americano que teme pela própria vida. Efetivamente o pior acontece e o homem é encontrado morto com 12 facadas em sua cabine. Então, o famoso detetive belga precisa pôr o cérebro para funcionar para reunir as pistas que o levarão ao assassino. Depois de se debruçar sobre uma trama complicada e cheia de mentiras e falsos indícios, Poirot apresenta não uma, mas duas soluções geniais para o crime.

    "O impossível não pode ter acontecido. Consequentemente, o impossível é possível, a despeito das aparências."

    Depois de certa resistência aos livros da Agatha Christie (não sei porquê), resolvi ler "Assassinato no Expresso do Oriente". Alguns dizem que se decepcionaram, etc; talvez porquê não se identifiquem com o gênero ou com a autora, é compreensível.
    Bom, eu li e entendi o porquê de Agatha ser a "Rainha do Crime". O livro me prendeu desde a primeira até a última palavra. A trama é extremamente envolvente e dificílima de largar.
    O que realmente me chamou atenção foram os métodos de investigação utilizados por Poirot, que fazia perguntas aparentemente inocentes aos suspeitos, mas que se mostraram importantíssimas na resolução do caso. Além, é claro, do final, quando o caso é solucionado. Uma grande surpresa. Um grande final.
    Não deixem de conferir! Beijos beijos <3

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Resenhando: O Alquimista


    Quando desejamos muito alguma coisa, o Universo conspira a favor. Basta interpretar uma linguagem que está além das palavras e revela aquilo que os olhos não podem ver. 

    O nosso livro de hoje é "O Alquimista", de (ninguém mais, ninguém menos que) Paulo Coelho.O livro é do ano de 1988, mas é e será sempre atual. 
    Aqui, temos a história de Santiago, um jovem pastor espanhol que um dia abandonou seu rebanho para perseguir um sonho. Santiago viaja em busca do tesouro mais magnífico do mundo. De sua casa na Espanha ele parte para uma jornada pelo deserto egípcio. Pelo seu árduo caminho, Santiago trabalha; junta dinheiro para continuar sua procura; se apaixona e finalmente chega a um oásis. Lá, ele conhece um alquimista que o ajuda a descobrir seu tesouro.

    "O mundo está nas mãos daqueles que tem a coragem de sonhar e correr o risco de viver seus sonhos."

    Simplesmente AMEI esse livro! É aquele tipo de livro que você não consegue parar de ler, sabe? É uma leitura muito fácil e de simples compreensão. Além, é claro, de trazer lições maravilhosas: nos mostra como tudo pode ser tão simples e complexo ao mesmo tempo; e que as coisas que tanto precisamos e procuramos estão muito mais perto do que imaginamos. Não deixem de conferir! Esse é para ler e reler! <3

Beijinhos :*

    

domingo, 10 de agosto de 2014

Resenhando: Diga aos lobos que estou em casa


    Olá, pessoal! Vamos resenhar? :)

     O ano é 1987. June Elbus, de 14 anos, é tímida na escola e vive uma relação distante com a irmã mais velha. Só há uma pessoa no mundo que a compreende: seu tio, o renomado pintor Finn Weiss. June só se sente "ela mesma" na companhia de Finn, que é seu padrinho, confidente e melhor amigo. O mundo da menina desaba quando o tio morre precocemente de uma doença sobre a qual sua mãe prefere não falar. Porém, a morte de Finn traz uma surpresa para a vida de June - alguém que irá ajudá-la a curar sua dor e reavaliar seus pensamentos sobre Finn, sobre sua família e sobre si mesma. No funeral, June vê um homem desconhecido que não tem coragem de se aproximar dos familiares de Finn. Depois, ela recebe um pacote pelo correio. Dentro dele há o lindo bule que pertenceu a seu tio (depois que eu entendi o bule na capa :P) e um bilhete de Toby, o homem que estava no funeral, pedindo uma oportunidade para encontrá-la. Os dois vão se aproximando, e June descobre que não é a única que tem saudades de Finn. Se ela conseguir confiar nesse novo amigo, ele pode se tornar a pessoa mais importante do mundo para June. 


"- Qual é o superpoder de June Elbus?
[...]
 - Coração. Coração duro - falei, sem saber ao certo de onde aquilo viera. - O coração mais duro do mundo.
  - Hummm - Toby disse, batendo um dedo no ar. - Esse é útil, sabe? Muito vantajoso. A questão é... 
 Fez uma pausa como se estivesse pensando em tudo aquilo com muita seriedade.
  - Qual a questão? 
  - A questão é: pedra ou gelo? Quebrar ou derreter?"


    De verdade, gente. Adorei o livro.
    A narrativa é bem linear. Não tem aqueles grandes momentos de adrenalina, super revelações, etc. É uma história simples, mas tem o poder de tocar profundamente a alma. É impossível não se sentir um pouco triste com a situação da June, mas é compreensível que ela tenha que enfrentar tudo isso e amadurecer.
    "Diga aos lobos que estou em casa" é uma história super sensível e muito válida pelas lições que nos traz. Lições de amadurecimento, perdão, amizade, amor, e de como a compaixão pode nos reconstruir.

    Espero que tenham gostado! Beijinhos <3

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Resenhando: Perdão, Leonard Peacock

    


    Olá, pessoal! <3
    Hoje, vamos resenhar sobre "Perdão, Leonard Peacock" de Matthew Quick, autor do sucesso "O lado bom da vida." Vamos lá?
    Estamos no dia do aniversário de Leonard Peacock. O mesmo dia em que ele sai de casa com uma arma na mochila para matar o ex-melhor amigo e depois se suicidar. Mas antes ele precisa se encontrar com as quatro pessoas mais importantes de sua vida para se despedir: Walt, seu vizinho viciado em filmes antigos; Baback, o violinista que estuda em sua escola; Lauren, a menina cristã de quem ele gosta, e Herr Silverman, seu professor de Holocausto. Encontro após encontro, o tempo vai passando: até o final do dia Leonard estará morto.


"A chave é fazer algo que marque você para sempre na memória das pessoas comuns. Algo que importe."
                                                                         -Perdão, Leonard Peacock


    Confesso que estava beeem empolgada pra ler esse livro, gente. Mas não terminei com tanta empolgação assim. Não que o livro seja ruim, mas achei o final bem mais ou menos.
    Mas vamos aos pontos positivos:
    Apesar de não ser aquele personagem absolutamente cativante (tipo Augustus Waters!), a gente vai se acostumando com o Leonard e se colocando no lugar dele. Vemos que infelizmente existem pessoas com vidas como a dele e por isso chegam a pensar em atitudes extremas assim como ele.
    O romance não é mesmo muito leve, mas nos faz refletir como pessoas "normais" podem estar passando (ou ter passado) por situações que não passam nem perto dos nossos pensamentos. Nós realmente não deveríamos julgar ninguém sem conhecer cada detalhe.
    
    Mil beijos <3
    




sexta-feira, 27 de junho de 2014

Resenhando: A menina que roubava livros

    



   Oi, gente! <3

    Hoje eu vou falar sobre um livro que considero muuuuito especial (e acredito que muitos pensam assim também): A menina que roubava livros! 

    Em "A menina que roubava livros" temos a história de Liesel Meminger, uma menina que entre 1939 e 1943 encontrou a morte três vezes, e saiu viva de todas elas. O feito da menina impressionou a Morte, que então decidiu nos contar a história dela. Depois de ver seu irmão morrer nos braços da mãe, Liesel foi entregue aos cuidados de Hans (papai = um homem incrível e amoroso) e Rosa Hubermann (mamãe = uma dona de casa rabugenta e desbocada, mas no fundo, uma grande mulher), e passou a viver na rua Himmel, em uma área pobre da cidade de Molching, em meio a grandes dificuldades. Ao chegar na nova casa, Liesel trazia escondido o livro 'O manual do coveiro', um livro que o rapaz que enterrou seu irmão deixou cair, e seu primeiro roubo. O roubo desses livros guiou a vida de Liesel, quando a Alemanha era tomada pela guerra. A 'roubadora de livros' tinha sede de conhecimento. Sempre com a assistência de Hans e Max Vanderburg, judeu que vivia no porão (fugindo dos nazistas) e amigo muito especial, as palavras que Liesel encontrou nas páginas roubadas seriam mais tarde aplicadas ao contexto de sua própria vida. Sem esquecer, é claro, de personagens importantíssimos, como Rudy Steiner (seu melhor amigo, que deveria ter sido namorado hehehe <3 ) e a mulher do prefeito (uma melhor amiga que ela demorou a perceber como tal).

                 
     "Quando a morte conta uma história, você tem que parar pra ouvi-la."
                   - A menina que roubava livros

    O livro em questão não é exatamente uma leitura muito fácil, tendo como cenário a Segunda Guerra Mundial e Hitler, mas é ao mesmo tempo bem dinâmica, já que você tem realmente a sensação de que alguém está te contando uma história, graças a interação da Morte com o leitor. Inclusive, a Morte não é tão macabra. É irritante algumas vezes, contando o que acontecerá adiante, mas a gente acaba se apegando a essa narradora peculiar. 
    O livro nos traz lindas lições, como a existência da verdadeira amizade, a superação, a solidariedade... Mas, principalmente: como o conhecimento pode transformar vidas.

    Espero que tenham gostado! Comentem! Beijinhos <3

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Bem-vindos!

 


    Olá, pessoal! :)
    Primeiramente, sejam muito bem-vindos ao blog! 
    Eu sou a Vitória e criei o blog especialmente para falar de uma das minhas grandes paixões: livros (eventualmente falaremos de vários outros temas). Quero compartilhar minhas experiências literárias com vocês e claro, quero muito que compartilhem as suas comigo também. Como não costumo ficar sem livros, as novidades serão muitas. 
    Vamos nos divertir e trocar muitas figurinhas aqui! Entrem, sentem e fiquem à vontade! ;)
    Beijos, 
    
    Vitória